TRANSCRIAÇÃO EM HISTÓRIA ORAL

 

 

            Um dos conceitos-chave de certa História Oral (VIEZZER, 1984; BURGOS, 1987, PATAI, 1989) e em particular da obra de José Carlos Sebe Bom MEIHY (1990, 1991, 1993, 1996a, 1996b, 1997) é o de transcriação. É ele que vai inspirar o trajeto de procedimentos e o espírito da transformação da fala do interlocutor, do momento da entrevista passando pelos últimos trabalhos com o texto até a interpretação.

            É o conceito de transcriação que, aplicado aos estudos de indivíduos, grupos ou mesmo comunidades, dará outra dimensão ao fazer das chamadas Ciências Humanas, levando-a ao limite da sua própria coerência, isto é, com o conceito de transcriação se abandona os estritos domínios das Ciências, criando, além dos tradicionais paradigmas, outra dimensão, no caso, de interpretação do presente.

            Este conceito, em Haroldo de CAMPOS, esta ligado ao de “Tradução como transcriação e transculturação, já que não só o texto, mas a série cultural (o “extra-texto” de Lotman) se transtextualizam no imbricar-se subitâneo de tempos e espaços literários diversos” (1976a: 10), sendo essa

 

... tradução criativa (...) um modo de traduzir que se preocupa eminentemente com a reconstituição da informação estética do original (...) não lhe sendo portanto pertinente o simples escopo didático de servir de auxiliar de leitura desse original. Sua mira é produzir um texto isomórfico em relação à matriz (...), um texto que, por seu turno, ambicione afirmar-se como um original autônomo. (1998: 67)

 

            Enquanto em CAMPOS o conceito se “restringe” a ser uma tradução, se preocupando “eminentemente com a reconstituição da informação estética do original” para servir de “leitura desse original”, e ainda por cima buscando uma isomorfia com o “original”, a nossa questão é mais ampla, exigindo não só um conceito específico para a possível tradução que teremos que fazer entre a fala e o processo geral de textualização, mas uma visão geral das ficcionalidades enquanto memória, fala, transcrição, textualização e interpretação.

            Ao mesmo tempo, toca de leve na questão de considerar o texto final o nosso referente ao ambicionar que o texto afirme-se “como um original autônomo” (precisamos fugir das idéias de reflexo em seus mais ardilosos artifícios), além do que, flexibiliza todo o trajeto de criação textual, desrespeitando ao respeitar, modificando ao compreender, criando ao entender a criação, fugindo ao texto como ícone, ao autor como ídolo e ao texto como referencia, que não é nada mais que o conceito de objeto em ação.

            Um dos primeiros textos que conhecemos onde há interferência na fala do colaborador é a introdução de Cláudio Lacerda PAIVA (1978) no “Depoimento” de Carlos Lacerda, dentro, ainda, de um “depoimento jornalístico”. Suas idéias se organizam e se constituem como procedimentos preciosos, ainda hoje úteis para nosso trabalho:

 

       a) é preciso deixar o “depoente” falar livremente da vida e da sua vida, contar o que fez, o que deixou de fazer e deixar que ele dê sua interpretação de tudo;

       b) manter um tom coloquial, deixando a impressão de estar ouvindo o depoente, criando uma pontuação que mantenha a exata entonação da conversa;

       c) deixar, no resultado final, o constante vaivém cronológico;

       d) suprimir as perguntas para proporcionar ao leitor um texto corrido e fácil de ser lido;

       e) juntar os assuntos que se separem no vaivém das perguntas e das respostas (1978: 19-24).

 

            Esses “procedimentos” se aproximam daqueles utilizados por alguns oralistas (VIEZZER, 1984; BURGOS, 1987; MEIHY, 1990/1991). O processo inteiro é de diálogo e de transcriação, sem usar esses termos. Sua perspectiva é jornalística. Mas o resultado final garante a individualidade da voz, o poder de recriar uma vida, o sentido ficcional tanto do texto que lemos quanto da vida, matéria desse texto. A idéia de “suprimir as perguntas para proporcionar ao leitor um texto corrido e fácil de ser lido” é a que vai ser o centro da criação textual e a que permitirá maior compreensão não somente do texto e da leitura, mas, fundamentalmente, daquelas dimensões interiores que é preciso conhecer e criar de maneira a se respeitar aquele que fala e o vivido na sua dimensão de sujeito, ou melhor, na tradicional dimensão de “sujeito da história”.

            Para Moema VIEZZER (1984), comentando seu trabalho com o depoimento de Domitila Barrios de Chungara, trabalho com gravações que vai de 1975 a 1977,

 

O que apresento aqui não é um monólogo de Domitila consigo mesma. É o resultado de numerosas entrevistas que tive com ela no México e na Bolívia, de suas intervenções na tribuna assim como exposições, palestras e diálogos que desenvolveu com grupos operários, estudantes e empregados universitários, habitantes de bairros populares, exilados latino-americanos (...) todo esse material gravado como também alguma correspondência escrita foram ordenados e posteriormente revisados com Domitila, dando origem ao presente depoimento. (1984: 7-8)

 

            Aqui se vislumbra nitidamente um trabalho de transcriação, de tornar uma malha de perguntas e respostas num texto, numa malha ficcional, se bem que essa instância ficcional escape completamente aos interesses reais, políticos e teóricos tanto de VIEZZER quanto de Domitila. No entanto há uma força de modificação atuando e reordenando, permitindo, cortando, remontando, assumindo e deixando; e o resultado faz aparecer seu cuidado e seu medo ao dizer que “o que apresento aqui não é um monólogo”, nos garantindo que o monólogo é aparente.

            “Propositadamente, mantive esta linguagem que forma parte intrínseca de seu depoimento” (1984: 8). O resultado é a saída visível do entrevistador, deixando falar e viver o outro.

            Aqui aparece também um procedimento que somente com MEIHY tomará corpo metodológico. A figura daquilo que ele chamará de colaborador e do trabalho com esse colaborador aparece nitidamente quando VIEZZER diz que o texto transcriado foi “posteriormente revisados com Domitila”, deixando bem claro que a resultante textual é em colaboração, resulta de um processo intermitente não somente de múltiplas entrevistas mas de uma fusão de entrevistas, de momentos e histórias num texto “único”.

            Com Elizabeth BURGOS (1987) temos uma maior elaboração textual e aprimoramento metodológico. A meta a que se propõe é complexa e é um passo fundamental na criação completa do texto em “diálogo”, não somente em documento, mas num trabalho nitidamente “ficcional”, se bem que ela não se dê conta inteiramente disso. O pesquisador aqui não é mais o especialista das cinzas, o técnico do mofo nem o infeliz amante platônico de um tipo morto de passado: sua matéria é o presente e o passado que o acompanha por dentro dando-lhe múltiplas dimensões, profundidades, reentrâncias, vozes, formas, sutilezas, emoções e aquela viva identidade que o caracteriza numa mesma e virtual ficcionalidade viva.

            Para MEIHY, criando a base na qual desenvolveremos nossa idéia, a transcriação é

 

... a fase final do trabalho dos discursos. (...) Teatralizando o que foi dito, recriando-se a atmosfera da entrevista, procura-se trazer ao leitor o mundo de sensações provocadas pelo contato, e como é evidente, isso não ocorreria reproduzindo-se o que foi dito palavra por palavra. (...) tem como fito trazer ao leitor a aura do momento da gravação. (...) O fazer do novo texto permite que se pense a entrevista como algo ficcional e, sem constrangimento, se aceita esta condição no lugar de uma cientificidade que seria mais postiça. Com isso valoriza-se a narrativa enquanto um elemento comunicativo prenhe de sugestões. (...) Neste procedimento uma atitude se torna vital: a legitimação das entrevistas por parte dos depoentes. (1991: 30-31)

 

            Para nós, o processo faz parte do conceito de transcriação, que não é apenas a “modificação” ou “fase final dos trabalhos dos discursos”, mas concepção e visão de mundo, não somente de como se produz um texto, mas sobre o fundamento da própria realidade e de como podemos compreendê-la e modificá-la.

            Todo o processo (do “projeto”, passando pelas entrevistas, com o trabalho de “criar o texto”, até o texto “final”) faz parte de uma transcriação hermenêutica, que não é apenas a “modificação” ou “fase final dos trabalhos dos discursos”, mas concepção e visão de mundo, não somente de como se produz um texto, mas sobre o fundamento da própria realidade, sendo, portanto, parte inestirpável da própria estrutura interpretativa.

            Transcriação não pode ser somente uma “textualização” ou o fim de uma “textualização”, não pode ser texto, mas processo que exige, no caso, uma postura geral e uma textualização radical.

            Ao mesmo tempo, o conceito de transcriação instaura um desequilíbrio e um estranhamento radical ao desmantelar o tradicional respeito e distância entre o sujeito e o objeto (todo objeto é criação do ser social, não podendo ser pensado separado desse fundamento). O conceito de transcriação traduz uma ação criativa e uma relação viva entre as clássicas dicotomias (sujeito-objeto, eu-tu, oral-escrito, documento-pesquisador) superando-as sem fazer-lhes concessões. No processo transcriativo as dicotomias lógicas, necessárias a qualquer instauração científica, sedem lugar a uma ficcionalidade viva, a um sujeito e um mundo sem os limites que lhe são normalmente impostos, bem longe dos limites científicos de uma metafísica caduca e perigosa, vivendo o indefinido como condição de existência.

            Criamos, em conjunto, o texto, que, no caso, deixa de ser tratado como um documento, como uma referencia, um “dado concreto” e juridicamente certo, podendo servir como prova: o texto é feixe vivo de ficcionalidades: é interferência virtual de todos os participantes: o texto nasce de um diálogo e não é mais que um momento narrativo: ele não representa nem um passado, nem uma sociedade, nem um indivíduos, nem uma classe, nem uma cultura ou mesmo uma fala: o texto representa-se enquanto intransitividade viva. Como é possibilidade múltipla de leitura advinda de um momento narrativo, múltiplas escolhas das partes envolvidas tanto no diálogo quanto na textualização, não tem nem exige as tradicionais maneiras de ler e interpretar.

            Recriar “a atmosfera da entrevista” não faz parte de uma transcriação mais vasta, mas das “técnicas literárias” (uma textualização em sentido estrito) necessárias à criação textual que vai da transcrição ao “texto final”. E o trazer “ao leitor o mundo de sensações provocadas pelo contato” migra do texto para a interpretação; assim como “a aura do momento da gravação” já foi, ao longo do processo, internalizado desde os primeiros trabalhos de criação do texto.

            O “resultado final” da transcriação são textos vivos (texto-sujeito), pulsantes, que organizam-se numa grande ficcionalidade viva, exigindo uma outra postura diante dos textos terminados sendo diferente também sua forma interna. O texto final (depois de ter passado por várias entrevistas, várias transcrições, vários encontros de leitura e por todo o processo de formação textual) jamais poderia ter sido pronunciado daquela maneira final pelo nosso interlocutor; no entanto cada palavra, cada frase, cada estrutura lhe pertence (ele não disse mas somente ele poderia ter dito); cada história, cada ritmo, cada momento narrado pertence a ele e somente a ele, a ponto de um deles nos ter dito eu vivi cada uma dessas palavras (a escrita voltando-se até encontrar a voz que lhe deu vida; a escrita em busca de certa oralidade); mesmo depois da sua fala ter se transformado no texto transcriado (não somente mudança de códigos mas amálgama transcriativo), ao ter sido respeitado a essência viva da fala, o reconhecimento é muito maior do que com a simples pergunta-resposta: o texto transcriado é, para o interlocutor, sua vida no papel, aquela vida escolhida por ele para ser a sua vida, para ser o representante, para ele, do vivido (o que não quer dizer que seja o realmente vivido, o que seria voltar à metafísica tanto das Histórias quanto das demais Ciências Humanas).

            A idéia de textualização, principalmente porque seu primeiro passo é uma transcrição, deve suportar a deformação como um dos seus momentos. Partindo de um escrever a oralidade e de um transformar esse primeiro texto num texto que será fruto de um largo processo de diálogo com nosso interlocutor, a textualização carrega, para um metafísico modelo do dito, uma carga bem grande de não-dito, não-pretendido, não-vivido, não-pensado, não-sentido, mas ouvido ou pretendido ser ouvido, escrito mas não devia ser escrito. Todos esses problemas seriam verdade completa se houvesse não só aquele metafísico modelo do dito mas antes de tudo se houvesse um viver, um vivido e um narrar únicos tanto nas palavras quanto nas inflexões, uma estrutura sempre a mesma que fosse traída tanto pelo dizer quanto pela transcrição quanto pelo processo de textualização. A traição, sem que haja um modelo por traz, é pura preocupação de principiante ou de positivista de carteirinha. Desde a voz até o texto final um sem números de “interferências” não deformaram a verdade, mas formatarão as possibilidades vivas de um texto. A partir de seleções feitas pelo indivíduo (narrar é um momento narrativo), passando por “atos falhos”, “mentiras”, “inconsciências”, “enganos”, “esquecimentos”, “lapsos”, “vergonha”, “prepotência” e “orgulho”, “vaidade” e “inveja”, “ignorância” e “sabedorias”, tudo se torna uma mesma matéria sem origem, uma mesma substância aberta sem modelo e sem idéia num paraíso platônico. E toda essa matéria se amalgamará indisoluvelmente com tecnologias (gravadores, filmadoras, computador) e, principalmente, com o hermeneuta num intrincado labirinto onde o centro e a periferias estão sempre fora e dentro do texto, estão sempre inexistentes, pois em um texto não há nem centro nem periferia, nem janelas nem portas, nem entrada nem saída.

            O texto geral não é texto definitivo ou limitado. A teoria do pesquisador será somente uma das possíveis perspectivas abertas pelo texto. Em sua rede ficcional, em sua força viva, exige mais que a sensação de uma leitura, exige o que envolve uma releitura, reinterpretações. Por ser um corpus vivo não se esgotou nem no projeto que o iniciou, nem no longo trajeto transcriativo e muito menos nas interpretações que, formalmente, o transformaram através do pesquisador numa leitura específica e singular.

            O leitor se converte num verdadeiro participante da operação criadora, deixando de ser um espectador passivo, aquele que aceita a voz monofônica tanto do autor quanto de um monofonismo da própria estrutura do texto. Os textos (entrevistas?) se abrem às múltiplas interpretações ao mesmo tempo em que o pesquisador não pode transformar a sua leitura num documento, num dado, numa estrutura natural, num resultado científico definitivo e respeitável excluindo e não exigindo outras leituras em pé de igualdade (tanto a escritura quanto a leitura acontecem agora num mesmo tempo), reduzindo e reduzindo-se à sua tese (fora do campo objetificador). Cada leitor é chamado, tanto pela estrutura do trabalho em geral quanto pela própria forma dos textos a essa re-interpretação, a essa re-visão, ao discordar fundamental, a uma re-criação própria. Faltando limite, não havendo uma solidez ideo-lógica nem uma monofonia, os textos transcriados tornam-se realidades abertas que exigem abertura e enfrentamento. Não são textos que se digam, mas textos que exigem o diálogo, o posicionamento e a reinterpretação. São textos que, ao resultarem de uma poética da experiência, exigem, para se tornarem, tanto uma poética da leitura quanto uma poética da interpretação. Exigem um roçar para haver gozo.

            O conceito de transcriação para nós quer dizer uma ação criativa geral que busca tanto as ficcionalidades pessoais, grupais e coletivas quanto o presente como nossa matéria fundamental, nossa ficcionalidade básica. É recriar, através dos artifícios de diálogos gravados, tanto as possibilidades do significado (o que no fundo é dizer que não traduzimos nenhum significado), quanto as flutuações até mesmo físicas daquilo que é o outro: dar vida ao presente do outro: transcriar: fazer viver uma vivência de uma outra maneira, isto é, fazer fluir a vivência da interioridade, da voz, para o mundo da escrita: buscar o espírito da vivência, jamais um reflexo do vivido: criamos em conjunto um texto aberto que possa dialogar com as aberturas das vivências, com a polissemia, as multiplicidades próprias do ser social. Daí porque o texto transcriado se liberta do seu reflexo, da sua origem, para se tornar referencia de si, sem refletir enquanto objeto outro objeto.

            É na textualização onde a transcriação aparece com mais nitidez técnica (por se confundir com a busca “literária” das imagens e da experiência do nosso interlocutor dentro da frase, do parágrafo, dentro do texto inteiro, sendo, basicamente, uma luta contra e a favor das palavras, onde o texto passa por um processo intermitente onde serão roídas as palavras como aquele roer e roer e roer das bruxas de Macbeth, numa busca além da oralidade toscamente transcrita, uma busca que, ao final, estará muito mais próximo da oralidade que uma simples transcrição), mas faz parte intrínseca de todo um trajeto que se realiza na textualização.

 

CADERNO DE CRIAÇÃO

ANO VI, Nº19, AGOSTO - PORTO VELHO 1999

 

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